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Helmut Grumbet

Grumbet, Helmut (1936- ), psicólogo e professor brasileiro, nascido em Joinville, Santa Catarina. Formado em Filosofia (1965), pela Universidade do Estado da Guanabara, e em Psicologia (1970) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Psicologia Aplicada ao Trabalho (1975) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e doutor em Psicologia (1984) pela mesma fundação. Exerce o cargo de professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (graduação e pós-graduação, desde 1977); da UERJ (graduação e pós-graduação, desde 1971) e da Fundação Getúlio Vargas. A partir de 1993, tornou-se coordenador dos cursos de pós-graduação em Psicologia da UERJ. Publicou vários artigos e o livro Introdução à Psicologia Social (1986). Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Filosofia da Ciência

1 INTRODUÇÃO Filosofia da ciência , investigação sobre a natureza geral da prática científica. Busca saber como se desenvolvem, se avaliam e se transformam as teorias científicas e se a ciência é capaz de revelar a verdade de entidades ocultas e dos processos da natureza. 2 O PROBLEMA DA INDUÇÃO Os resultados da observação e da experimentação fornecem a evidência para uma teoria científica, mas não podem demonstrar que a teoria é correta. O vínculo não demonstrativo ou indutivo entre a evidência e a teoria representa um dos problemas fundamentais da teoria do conhecimento: o problema da indução, cuja formulação clássica é dada por David Hume. O problema da indução tem relação direta com a ciência. Os filósofos têm realizado um esforço contínuo no sentido de resistir à cética conclusão de Hume. Alguns tentaram demonstrar que os modelos científicos para avaliar evidências e formular inferências são, de certo modo, racionais por definição; outros, que os êxitos pas

Escolástica

Escolástica é o  movimento filosófico e teológico que pretendeu usar a razão natural humana e, particularmente, a filosofia e a ciência de Aristóteles para compreender o conteúdo sobrenatural da revelação do cristianismo. Foi o principal movimento nas escolas e universidades medievais da Europa, de meados do século XI a meados do século XV. Uma de suas atitudes comuns foi a convicção na harmonia fundamental entre razão e revelação. No entanto, nos possíveis conflitos entre ambas, a fé era sempre o árbitro supremo: a filosofia se via submetida à teologia. Esta atitude entrou em choque com a chamada teoria da dupla verdade de Averroés, que afirmava que a verdade era acessível a ambas. Mais tarde, São Tomás de Aquino estabeleceria o equilíbrio entre a razão e a revelação. Porém, os escolásticos posteriores, a começar por Johannes Duns Scotus, limitaram cada vez mais o campo das verdades passíveis de serem provadas através do entendimento. Esta tendência levou à perda de con

Filosofia do Proletariado