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Psicología Social

N8 - Psicología Social - Tapa , upload feito originalmente por pablofogliazza .

F. B. Skinner

Psicólogo norte-americano (20/3/1904-18/8/1990). Principal teórico da psicologia behaviorista ou comportamentalista contemporânea. Nasce Frederic Burrhus Skinner em Susquehanna, na Pennsylvania. Estuda em Harvard, onde trabalha como pesquisador de 1931 a 1936, e dá aulas na Universidade de Minnesota. É influenciado pela teoria dos reflexos condicionados de Ivan Pavlov e pelas idéias de John B. Watson sobre a teoria do reforço positivo e negativo do behaviorismo. Em 1938 escreve The Behaviour of Organisms. Torna-se professor da Universidade de Indiana entre 1945 e 1948. Neste último ano, escreve a novela Walden II: Uma Sociedade do Futuro, sobre uma comunidade utópica modelo de seus próprios princípios de engenharia social. Como professor de psicologia da Universidade Harvard a partir de 1948, treina animais em laboratório para obter deles determinados comportamentos e formula os princípios do aprendizado programado. Escreve vários livros a respeito do comportamento humano, entre os qua

Pessoas e identidade pessoal

1 INTRODUÇÃO Pessoas e identidade pessoal, as palavras pessoa e humano são usadas em permuta: as pessoas são humanas e os humanos são pessoas. Entretanto, em certos contextos, o uso desses termos pode ser separado. Assim, os anjos são tradicionalmente considerados pessoas (sobre-humanas). O Pato Donald, mesmo não sendo tem uma personalidade o que pode classificá-lo como humano . A controvérsia gerada por algumas fantasias sobre computadores serem, um dia, considerados pessoas parece impossível. Mas, se essas fantasias os imaginassem já humanos, a controvérsia não faria sentido. A palavra humano, abreviação da expressão ser humano, parece ser mais identificada com a espécie Homo sapiens do que com pessoa. Essa última tem características psicológicas, embora também sugira aspectos biológicos. Nos contextos morais, a palavra pessoa é, freqüentemente, usada para sustentar um status moral especial. Sendo assim, os debates sobre a permissividade do aborto enfatizam a questão de um feto ser

Epistemologia

Epistemologia Epistemologia é o ramo da filosofia que trata dos problemas que envolvem a teoria do conhecimento. Ocupa-se da definição do saber e dos conceitos correlatos, das fontes, dos critérios, dos tipos de conhecimento possível e do grau de exatidão de cada um, bem como da relação real entre aquele que conhece e o objeto conhecido. No século V a.C., os sofistas gregos questionaram a possibilidade de haver um conhecimento objetivo e confiável. Por outro lado, Platão defendeu a existência de um mundo de formas ou idéias, invariáveis e invisíveis, sobre as quais seria possível adquirir um conhecimento exato e verdadeiro mediante o raciocínio abstrato das matemáticas e da filosofia. Na mesma linha, Aristóteles afirmava que quase todo conhecimento deriva da experiência, da observação cuidadosa e da estrita adesão às regras da lógica. Do século XVII ao fim do século XIX, a questão central da epistemologia foi o contraste entre razão e o sentido da percepção como meio p

Racionalismo

Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Friedrich Hegel (1770-1831), por sua vez, identifica o racional ao real, supondo a total inteligibilidade deste último. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão. Na passagem do século XVIII para o XIX, Immanuel Kant (1724-1804) revê essa tendência de associar o pensamento à análise pura e simples e inaugura o neo-racionalismo. A nova doutrina aceita as formas a priori da razão, afirmando, entretanto,

Pré-Socráticos

Primeiros filósofos gregos, os pré-socráticos vivem entre o séculos VII a.C. e VI a.C. Ele recebem essa denominação por ter vivido antes de Sócrates, que desloca o foco da reflexão filosófica da natureza para o homem e o mundo das idéias. A característica comum aos pré-socráticos é a preocupação com o mundo natural (physis, em grego), daí serem também chamados de fisiólogos. Ao tentar explicar a natureza das coisas reduzindo sua multiplicidade a um único princípio, eles rompem com a forma de pensamento do mundo antigo. Inauguram uma nova mentalidade baseada na razão e não mais no sobrenatural e na tradição mítica. Tales de Mileto, Anaximandro (611 a.C.?-547 a.C.) e Anaxímenes (570 a.C.?-500 a.C.), da escola de Mileto, colônia grega na Ásia Menor, estão entre os primeiros pré-socráticos. Para Tales, a água é a origem de todas as coisas. Anaximandro acha que a substância primeira é o infinito ou a matéria ilimitada, da qual provêm todos os seres finitos e limitados. Já Anaxímenes acredit

Positivismo

Corrente de pensamento formulada na França por Auguste Comte (1798-1857). O termo identifica a filosofia que busca seus fundamentos na ciência e na organização técnica e industrial da sociedade moderna. O método científico é o único válido para se chegar ao conhecimento. Reflexões ou juízos que não podem ser comprovados pelo método científico, como os postulados da metafísica, não levam ao conhecimento e não têm valor. Entre suas formulações principais, está a que considera que as sociedades humanas passam por três estágios de evolução histórica. O primeiro é o teológico, no qual os fenômenos são apresentados como sendo produzidos pela ação de seres sobrenaturais que interferem arbitrariamente no mundo. O segundo é o metafísico, no qual os fenômenos são engendrados por forças abstratas. O último estágio é o positivo, em que o ser humano desiste de procurar as causas íntimas dos fenômenos para, através da observação e do método científico, estabelecer as leis gerais que os regem. O esta