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Há 05 Anos Atrás

  31 de Julho de 2003 Vaticano condena união entre homossexuais O Vaticano lança campanha mundial contra a legalização das uniões entre homossexuais e pede que os políticos católicos de todo o mundo se pronunciem contra as leis que favorecem esse tipo de casamento. O Vaticano também é contrário à adoção de crianças por casais homossexuais. O documento oficial, intitulado Considerações acerca dos Projetos de Reconhecimento Legal das Uniões entre Pessoas Homossexuais, foi preparado pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e causa reações imediatas em vários países. Organizações de defesa dos direitos gays são impedidas de entrar na Praça São Pedro para protestar. Todos os partidos políticos alemães rejeitam a orientação. Em Buenos Aires, a primeira cidade da América Latina a aprovar a união de homossexuais, organizações civis, políticos e até religiosos também criticam a Igreja.

QUE VERGONHA

Uma das emoções mais poderosas que se é capaz de sentir é também uma das manifestações humanas menos estudadas: só recentemente a ciência começou a entender por que tanta gente "morre de vergonha". Nenhum gesto provavelmente é mais universal, impulsivo e intenso que o de cobrir o rosto com as mãos. E a expressão física de uma emoção que não há quem já não tenha tido o desprazer de experimentar e que, além disso, costuma manifestar-se traiçoeiramente, quando menos se espera a vergonha. Por incrível que pareça, só há pouco tempo os psicólogos se deram conta, constrangidos, de que nunca haviam encarado a vergonha com a atenção que ela merece. Tampouco os cientistas sociais podem vangloriar-se de saber muita coisa sobre o papel dela na vida em sociedade, além do fato de ser em algumas culturas um poderoso detonador de comportamentos extremados. No entanto, com o que já aprenderam a seu respeito, os pesquisadores têm bons motivos para desconfiar que a vergonha é muito mais do que

CLÁSSICOS, SIM, MAS CHEIOS DE NOVIDADE

Isso é o que se pode chamar de uma coleção interessante. Une aventura, literatura e conhecimento, tudo embalado em edições belíssimas, com papel e impressão de primeira. O fino pacote que a Editora Melhoramentos está lançando este mês chama-se Obras Primas Universais. De cara, coloca quatro clássicos nas livrarias: A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson, A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, de Júlio Verne, O Livro da Selva, de Rudyard Kipling e O Chamado Selvagem, de Jack London. Você já leu? Melhor ainda. Agora vai poder saborear de um jeito diferente essas histórias. Na nova edição, elas vêm acompanhadas de referências científicas, históricas e geográficas. Se o assunto é navegação, estão lá os tipos de embacações utilizados. Roupas, mapas, utensílios e tecnologias levam você a uma viagem no tempo. É uma boa maneira de tirar uma casquinha de emoção ainda maior do que aquela que a simples leitura dessas grandes obras já proporciona. Embarque. A viagem vale a pena. Preço: 29 reais c

FILOSOFIA COM TODO SENTIDO

O defeito de muitos livros de introdução à Filosofia é tratar o tema como uma sucessão de nomes gregos e alemães com idéias exóticas desconectadas uma das outras e desvinculadas do contexto da época. Sabemos que Sócrates tinha o irritante hábito de discordar de todos os seus interlocutores. Mas não aprendemos na escola a razão de esse comportamento ter sido tão inovador na Atenas no século V a.C. Muito menos que ele foi provocado pelos pensadores que vieram antes e que influenciou os nascidos depois. O inglês Bryan Magee, um filósofo brilhante que descobriu que sua vocação é divulgar as idéias dos outros, preenche esse buraco em História da Filosofia. Belamente ilustrado, cheio de historinhas curiosas e fácil de entender, mas nem por isso simplificado demais, o livro mostra como a sucessão dos pensamentos humanos faz sentido. Sócrates chateava os atenienses porque os sábios tinham teorias que explicavam tudo, mas ninguém se preocupava em decidir qual delas era a verdadeira. Foi o métod

EQUAÇÕES SONORAS

O ar vibra com harmonia inigualável nos instrumentos acústicos. Mas os sons gerados por circuitos eletrônicos, mais cedo ou mais tarde, tendem a ocupar o lugar das antigas orquestras na sensibilidade musical humana. Perde-se no fundo dos milênios a época em que o primeiro homem bateu numa pele de animal esticada à boca de um tronco e produziu uma nota grave. Não se pode precisar a data em que esse evento ocorreu, mas ele teria profunda influência em toda a história da civilização. O motivo, muito simples, é que desde então se descobriu como fazer vibrar o ar por meio de uma peça mecânica a pele esticada, nesse caso. E tais vibrações são a matéria-prima essencial daquilo que se aprendeu a chamar de arte da música. Daí para a frente, embora ainda não conhecessem a ciência dos seus instrumentos, músicos e artesãos deram largas asas à imaginação na busca de meios cada vez mais sofisticados para gerar sons. Surgiram estreitos entalhes em caniços ocos, nas flautas; as placas finas e chatas d

HORA DO LANCHE!

Chomp, chomp. Que delícia! A hora do lanche, para quem cresceu entre as décadas de 70 e 80, era uma verdadeira festa. Festa de colesterol, muito açúcar e pouca fibra, nenhuma fruta. Corantes e conservantes reinavam, supremos, na dieta da petizada. Tudo bem. Quem cresceu naquele tempo virou vegetariano ou desencanou de vez. CACAU LEGAL O mundo dos chocolates, entre 1970 e 1980, era bem diferente do de hoje. Havia menos variedade. Porém, marcas como Lollo, Kri e Cad-Lac compensavam a falta de opção com embalagens meio psicodélicas. Das três barras, apenas Cad-Lac não existe mais. As outras ganharam novos nomes e roupagem mais atual. CARDÁPIO Uma utopia, claro. Mas imagine o cardápio "ideal" da molecada que hoje está na casa dos vinte e poucos: Bebida - Muk chocolate Ki-Suco Salgadinho - Mandiopã Doce - Mumuzinho Biscoito - Merendinha Bala - Banzé Sorvete - Picolé Tubarão VAI UM CIGARRO? No tempo em que a propaganda de cigarros ocupava grande espaço na mídia e a luta antitabagis