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Conheça quem comanda seu PC

  Há 15 anos, o Teste USP publicava sua primeira avaliação. Era uma comparação entre o Windows 3.1, da Microsoft, e o OS/2, da IBM. O desenrolar dessa história, todos nós conhecemos: o sistema da IBM desapareceu, e o Windows se popularizou, tornando-se o líder de sistemas operacionais nos computadores pessoais. Revisitamos, nesta edição especial, o comparativo entre sistemas operacionais -programas que comandam as funções básicas dos computadores. Agora, são avaliados o Windows Vista Ultimate, última e mais completa versão do sistema operacional da Microsoft, o sistema operacional livre Linux, na versão Ubuntu, e o Mac OS X, da Apple. Os três são voltados para a plataforma x86 (Intel e AMD) de computadores pessoais, sendo baseados nos chips Pentium ou equivalentes. Sucessor do XP, o Windows Vista apresenta um novo visual, com mais recursos gráficos e novas interfaces na avaliação, foi utilizada a versão 64 bits do Vista Ultimate. O Ubuntu é uma distribuição popular de Linux. Te

Tijolão evolui e vira PC de bolso

  Os celulares, que já têm programas e serviços, devem ficar ainda mais personalizados Aos jovens da nova geração, que crescem com a evolução do telefone com música, câmera fotográfica e internet banda larga, uma breve lição de história: há 25 anos, o celular só servia para falar. Os primeiros dispositivos eletrônicos para redes celulares foram inventados muito antes, nos anos 1960, mas aconteceu exatamente em 1983 o lançamento do modelo 8000X do Motorola DynaTAC, um tijolão de quase 800 gramas que chegaria às mãos dos usuários no ano seguinte. De lá para cá, o design foi algo que mudou muito. Do primeiro tijolão aos projetos ultrafinos de hoje (sem contar o iPhone), o celular evoluiu a ponto de se transformar em objeto de desejo do usuário. "Lembra da indústria automobilística no começo? Os carros eram monocromáticos. Hoje, temos conversíveis e [carros] de todas as cores. O mesmo vale para os telefones. No começo, eles só serviam para falar mesmo", diz William Yau,

ENTREVISTA JOICHI ITO

Sem abertura, internet perde poder de inovação O avanço das redes sociais, onde o internauta encontra informações com contexto, pode atrapalhar o crescimento do Google, diz investidor japonês A história de Joichi Ito se confunde com a da internet comercial. O japonês é homem de vários empregos. É diretor do conselho do Creative Commons e da Six Apart Japan, participa do conselho de Technorati, Digital Garage, iCommons, Mozilla Foundation e Socialtext e fundou a empresa de investimento Neoteny. Em entrevista à Folha, por telefone, Ito, 41, formado em estratégia corporativa, conversou sobre inovação, o momento atual da internet e as perspectivas para o futuro e comentou a possível bolha que mais uma vez se forma no mercado on-line FOLHA - Quais são as características da internet que garantem seu potencial de inovação? JOICHI ITO - O fundamento da internet são as redes abertas. Elas permitem um grau de inovação impossível de ser encontrado nas redes de celular ou nas de TV a cabo, por e

Escola de Frankfurt

Grupo de filósofos e pesquisadores alemães que, na década de 20, se dedica a reflexões e críticas sobre a razão, a ciência e o avanço do capitalismo. Consideram a racionalidade tecnológica do mundo moderno uma nova forma de dominação cultural. O grupo desenvolve várias teorias e conceitos, como a Teoria da Manipulação, elaborada para explicitar os mecanismos de dominação na Alemanha. Influenciado pelas idéias de Karl Marx e Max Weber (1864-1920), contrapõe-se ao iluminismo e ao funcionalismo de Émile Durkheim (1858-1917), que concebe a sociedade como um organismo com funções específicas, desconsiderando o processo histórico. Expressão da crise teórica e política do século XX, a Escola de Frankfurt está inserida na conjuntura política dos anos 30, quando surgem a República de Weimar, o nazismo e o stalinismo. Com a ascensão do nazismo na Alemanha, a Escola de Frankfurt muda-se para Genebra, depois para Paris e, finalmente, para Nova York. Após a vitória dos aliados na II

Entrevista: Carlos Lacerda ao completar 60 anos de idade.

Veja - Como se desenvolveram sua infância e sua adolescência? CARLOS LACERDA - Para explicar isto, é preciso que eu diga que o Brasil é um país em que se começa muito cedo e se acaba muito cedo. É muito mais um país de Álvares de Azevedo e de Castro Alves do que de De Gaulle ou de Churchill. Se me impressiona a vitalidade de Churchill e de De Gaulle, também me assombra a vitalidade brasileira, que me parece um fenômeno de natureza e, acima de tudo, uma carência de quadros. Quando comecei a me interessar pelos assuntos de adultos, era apenas um menino. E isto era natural, pois meu pai era um homem público e fui criado por um avô que vivia muito intensamente todos os problemas. Vivi dentro de um aquário, mas um aquário cheio de livros. E, com isto, me acostumei a ler sobre tudo. Muito novo ainda para entrar nos assuntos existenciais da minha geração, tive que fazer uma opção entre três posições: uma de inconformismo, para virar o mundo de cabeça para baixo - necessariamente de esq