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Gastronomia em Portugal

  A cozinha em Portugal é antiga e revela, em seus pratos, a pobreza que, durante alguns séculos, o país viveu. Apesar da característica fartura de sua cozinha tradicional, Portugal aprendeu a utilizar sobras para criar novas receitas, todas nutritivas e calóricas, porém rústicas. A cozinha portuguesa sofreu forte influência árabe  e os famosos doces conventuais, entre eles a barriga de freira e o pastel de Belém, são exagerados em açúcar de cana, planta introduzida na península pelos mouros. Os vinhos apresentam a característica de serem produzidos com castas de uvas existentes apenas em Portugal, permitindo que a bebida tenha corpo, aroma e sabor inconfundíveis. Entre esses vinhos destacam-se o frisante verde, produto tipicamente português, e o do Porto. Durante o período das grandes navegações a culinária lusitana foi difundida pelos cinco continentes. Em contrapartida, assimilou algumas características dos povos conquistados: o cravo e a canela, fartamente usada em receitas doces

Entrevista: Carlos Guilherme Mota

No final dos anos 70, Carlos Guilherme Mota costumava receber em sua casa a visita do também historiador Caio Prado Júnior. Tomavam vinho juntos. Caio Prado gostava dos chilenos da marca Concha y Toro. Carlos Guilherme gostava de Caio Prado sentia-se visitado pela versão brasileira de um Eric Hobsbawm. Diante do grande mestre, tentava extrair dele "umas cinco frases para repassar aos seus filhos e alunos". Certa vez, foi direto ao ponto: "Professor, qual é a sua mensagem? O que o senhor me diz sobre a história do Brasil?". Caio Prado Júnior respondeu: "O Brasil é muito atrasado". Carlos Guilherme Mota achou a frase "um pouco pobre". Insistiu: "Mas como assim?". O Caio: "Muito atrasado. Muito". Carlos Guilherme deixou pra lá. "Historiador das idéias", Carlos Guilherme Santos Serôa da Mota é professor titular de história da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade São Paulo (FFLCH-USP) e da F

Dica para uma caminhada

  1) Evitar passos largos Passos largos não são recomendados. Há o perigo de cair, além do risco de torções. Se alguém quiser andar mais rápido, deve dar passadas curtas, com um intervalo de tempo menor. 2) Cuidado com a forma de pisar no chão Deve-se evitar pisar com a ponta do pé ou "marretar" o chão, dando pisadas muito fortes. O correto é primeiro aterrissar o pé no solo com o calcanhar, rotar e aterrissar a planta do pé. 3) Postura errada é prejudicial A postura é outro detalhe muito importante que deve ser levado em consideração. É preciso caminhar como se estivesse olhando a 20m à frente, com a cabeça na altura dos ombros, contraindo o abdome e alternando entre os pés e os braços. Quando o pé direito vai à frente, o braço esquerdo vai também e vice-versa. 4) Não caminhar com pesos Se a intenção é definir as pernas, caminhar com peso não é a saída. Outras opções como musculação devem ser consultadas. Caminhar com pesos pode lesionar a coluna, causando do

Estatuto da Cidade

Passados  anos da promulgação da Constituição, entra em vigor a Lei n 10.257, que regulamenta a política urbana no país. Conhecida como Estatuto da Cidade, a legislação cria uma nova concepção de município e os mecanismos necessários para colocá-la em prática. Entre outras coisas, o estatuto estabelece que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes aprovem, até 2006, um plano diretor para organizar o crescimento do município e prepará-lo para o futuro. Embora a exigência de um plano diretor estivesse prevista na Constituição, ela não era cumprida com rigor. Segundo a mais recente Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), do IBGE, em 2001 menos de 40% das cidades com mais de 20 mil habitantes já haviam aprovado um plano diretor. Entre os municípios com mais de 500 mil moradores, porém, a adesão ao plano era total. Outro ponto importante do estatuto é a definição da função social da propriedade. Imóveis e terrenos vazios em regiões valorizadas da c

A difícil escolha entre tela de LCD e plasma - Final

PREÇO Atualmente, é possível encontrar no País telas de plasma de última geração, com 42 polegadas ou mais e resolução de 720 linhas horizontais, a partir de R$ 3 mil. Uma boa tela de LCD de 26 polegadas sai por cerca de R$ 1.800. Já as de 32 polegadas custam cerca de R$ 3 mil. Alguns cuidados são vitais para conservar as telas Depois de decidida a tecnologia, o consumidor precisa zelar pelo aparelho. Como todo equipamento de ponta, telas de plasma e LCD demandam uma série de cuidados para que funcionem satisfatoriamente durante bastante tempo. O primeiro cuidado é em relação ao local onde a tela ficará. Se for pendurá-la na parede, preste atenção à fixação do suporte. Um tombo pode inutilizar o equipamento. Se preferir colocá-la sobre um móvel, evite áreas com grande circulação. Como são muito mais leves do que os televisores convencionais, essas telas podem cair se levarem um esbarrão. Elas também não foram feitas para serem tocadas. A maioria delas é frágil contra riscos

A difícil escolha entre tela de LCD e plasma - Parte 1

  Com preços cada vez mais atraentes, as finas telas de alta resolução deixam os consumidores confusos ao comprar Se você está pensando em comprar uma nova televisão de alta definição, provavelmente está diante de um dilema: LCD ou plasma? As duas tecnologias permitem que os televisores sejam finos e leves ao ponto de serem pendurados na parede como quadros. Mas qual das duas tecnologias é a melhor? E mais importante: qual oferece o melhor custo-benefício? Os televisores de plasma e LCD parecem bastante similares, mas a única semelhança entre eles é o formato e a espessura da tela. A tecnologia empregada em cada uma delas é radicalmente diferente. Cada uma tem seus pontos fortes e fracos, mas nenhuma chega a se sobrepor em relação à outra. Se você procura uma tela com menos de 40 polegadas, provavelmente vai acabar comprando uma de LCD. Quase não há opções de plasma nesse tamanho. Alexandre de Andrade Diniz, de 28 anos, comprou uma TV de LCD de 26 polegadas por achar que, em