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Entrevista: Cláudio de Moura Castro - Final

NE : O senhor poderia indicar leituras ou caminhos para orientar o professor? Moura Castro : Esta revista está recheada de boas idéias e leituras. O caminho é por aí: levar o ensino árido, decorado e rasteiro para a direção do ensino reflexivo, que dialogue com o mundo real e seja contextualizado. Não estão em jogo a teoria pedagógica ou o guru de plantão. Interessam, isso sim, maneiras de tornar a sala de aula mais estimulante, intelectualmente mais rica. NE : Muitos professores se sentem bombardeados por diferentes e sucessivas concepções de bom ensino, como modismos. Eles não sabem, por exemplo, se podem utilizar recursos tradicionais, como o livro didático, o ditado e as aulas expositivas. Em educação, existe consenso entre o que é bom/moderno e o que é ruim/ultrapassado? É possível afirmar que tal método serve e outro não? Moura Castro : O bom professor de um século atrás não seria um mau professor hoje. O livro continua tão vigente quanto antes. A aula expositiva n

Entrevista: Claudio de Moura Castro - 1ª Parte

NOVA ESCOLA : O senhor defende que a escola pratique justiça, tolerância, eqüidade e generosidade em vez de apenas propagar esses princípios. Como fazer para que isso aconteça? Claudio de Moura Castro : Eu acredito que a saúde institucional de uma escola depende de sua capacidade de transmitir boas mensagens de cidadania. Seja pública ou privada, a escola que atingir um nível de dignidade, seriedade e competência terá dado um passo à frente na tarefa de desenvolver cidadania. Mas esse primeiro passo é pouco. Há muito mais a fazer. A escola tem de usar, deliberadamente, todas as oportunidades para transmitir boas mensagens. E a mensagem será mais bem transmitida quanto mais naturalmente estiver embutida na atividade. NE : A escola brasileira está dando conta da tarefa de ensinar/praticar cidadania? Moura Castro : Muitas escolas estão indo razoavelmente bem nessa tarefa, outras são péssimas. Há mais escolas privadas atingindo bom nível, mas isso não significa que as públicas

Dica: Concurso Público

O Governo de Minas vai realizar concurso público para preenchimento de 492 vagas disponibilizadas na Secretaria de Estado de Saúde (SES). O edital foi publicado no jornal 'Minas Gerais' do último dia 14 de dezembro. As vagas são para os cargos de Técnico de Gestão da Saúde, com escolaridade mínima de ensino médio, e Especialista em Políticas e Gestão de Saúde (EPGS), Níveis I e III, é necessário curso de graduação em ensino superior. No caso do Nível III, o candidato deve acumular curso de pós-graduação lato sensu, de acordo com o núcleo temático de atuação. As inscrições estarão abertas no período de 9 a 18 de janeiro de 2008, somente pela internet, no endereço eletrônico www.fundep.br. O valor das inscrições é de R$ 35 para o cargo de Técnico de Gestão da Saúde, R$ 45 para Especialista em Políticas e Gestão de Saúde Nível I e de R$ 60 para os cargos de EPGS Nível III. São oferecidas 30 vagas para Técnico, destinadas à capital e interior, com remuneração de R$ 630 e jornada de

Cidades Brasileiras: Rio Claro/SP.

Rio Claro é uma  cidade do centro do estado de São Paulo, a 150 km da cidade de São Paulo. Localizada sobre a rodovia SP-310, porém situada a apenas 25 km do traçado da Via Anhangüera (SP-320), sua localização e facilidade de acesso lhe garantem uma situação privilegiada no sistema urbano estruturado em torno de Campinas. Sua área de influência inclui um centro local, Araras e mais cinco municípios. Possui um complexo universitário importante e sua base econômica está dividida entre as indústrias de ponta, que gravitam no espaço contíguo a Campinas, e uma agricultura muito moderna, onde a cultura da laranja é a que mais cresce. A rentabilidade desse cultivo se percebe nos altos níveis de vida da região rural circundante. Contava com 148.628 habitantes em 1996. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados .

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Paz

  INTRODUÇÃO Paz, do ponto de vista político-social é um conceito próprio aos países e povos que procuram criar e manter um estado de espírito contrário a qualquer luta armada. É portanto a ausência de conflitos, violências ou perturbações sociais. Existe também o conceito de paz armada, ou seja, a paz que se sustenta pelo temor que os inimigos têm um do outro. Em todas as sociedades, em todas as épocas, a guerra sempre existiu. Na Antigüidade alguns a consideravam necessária, enquanto que para outros a conotação era negativa. Santo Agostinho, um dos doutores da igreja, no século V da era cristã, em um dos seus livros mais famosos, A cidade de Deus (413-426), defendeu que a paz desejável era aquela de acordo com os princípios cristãos: se o indivíduo deve sustentar durante sua vida uma luta permanente entre o impulso do bem e o do mal, a guerra seria, no plano coletivo, a expressão mais ampla do combate entre o desejo de recuperar a própria origem (Deus) e a tentação do pecad