Pular para o conteúdo principal

Postagens

Menopausa

  Menopausa é o período da vida da mulher caracterizado pela interrupção da menstruação e pela perda da capacidade reprodutora. É o resultado de uma série de mudanças sofridas pelos ovários e glândulas secretoras dos hormônios que controlam o ciclo menstrual (sobretudo estrogênio). Em quase todas as mulheres, a menopausa começa entre os 45 e os 50 anos. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados .

OS TIJOLINHOS DA MENTE

  Tudo o que acontece dentro do seu cérebro do esforço para resolver uma questão de matemática até as ordens inconscientes para o seu coração continuar batendo passa por uma intrincada rede de células, os neurônios. Um bebê já nasce com 14 bilhões deles, mas essa quantidade vai diminuindo com o tempo. Os cientistas do século XIX não sabiam nada disso, pois o neurônio só foi descoberto em 1903, pelo médico espanhol Santiago Ramón y Carral (1852-1934). A proeza começou a ser preparada em 1873, quando o anatomista italiano Camillo Golgi criou um método para tingir as fibras do cérebro com compostos de prata. Golgi detectou um tipo de célula nervosa que possuía pequenos braços hoje chamados de dendritos e de axônios que serviam para conectá-la a outras, iguais a ela. Trinta anos depois, Ramón y Cajal aperfeiçoou o sistema de tingimento de Golgi e comprovou que os neurônios são a unidade essencial do cérebro. E mais descobriu que os neurônios nunca se tocam. Como, então, os neurônios se

Memoria da Pele - João Bosco

Marcas Technorati: João Bosco   Eu já esqueci você Tento crer Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer Sugo sempre Busco sempre A sonhar em vão Cor vermelha carne da sua boca, coração Eu já esqueci você, tento crer Seu nome, sua cara, seu jeito, seu odor Sua casa, sua cama Sua carne, seu suor Eu pertenço a raça da pedra dura Quando enfim juro que esqueci Quem se lembra de você em mim Em mim Não sou eu sofro e sei Não sou eu finjo que não sei, não sou eu Sonho bocas que murmuram Tranço em pernas que procuram enfim Não sou eu sofro e sei Quem se lembra de você em mim Eu sei, eu sei Bate é na memória da minha pele Bate é no sangue que bombeia Na minha veia Bate é no champanhe que borbulhava Na sua taça e que borbulha agora na taça da minha cabeça Eu já esqueci você, tento crer Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer Sugo sempre Busco sempre a sonhar em vão Cor vermelha, carne da sua boca, coração

AS LETRAS ILUMINADAS DO CHILE - FINAL

Confusão colorida As cidades latino-americanas têm sido uma página em branco na qual cada geração desenhou as formas da sua utopia, habitualmente distanciando-se dos sonhos da geração ou cultura que as precedia. Não conheço outra cidade mais heterogênea na sua composição do que Santiago. Como em nenhuma outra da América Latina, pode-se ver o rastro das modas e estilos que a foram constituindo em grande metrópole com a anarquia de um plano delirante que nunca regulou nada. Uma cidade crescida sem Deus nem lei, onde convivem escondidas algumas casas coloniais entre cromados edifícios pós-modernos, lojas ordinárias com opressores supermercados assépticos e música de aeroportos, deterioração e progresso, Miami e Castilha, o jaguar e carroções puxados com tração humana. Num livro encantador, o escritor cubano Alejo Carpentier, amante da arquitetura e com sutil formação francesa, definira as características das cidades latino-americanas como um "terceiro estilo", ou seja, "

AS LETRAS ILUMINADAS DO CHILE - PARTE 1

  Em dia de chuva de 1969, num humilde povoado das redondezas de Santiago, o então promissor escritor Antonio Skármeta assistiu a um comício de Pablo Neruda, na época pré-candidato à presidência do Chile. Quando Neruda terminou seu discurso, a audiência, cerca de 200 pessoas muito simples com os pés atolados na lama, não deixou que ele se retirasse. Pedia: "Poemas, poemas, queremos poemas". A imagem nunca se apagou da memória de Skármeta. Anos mais tarde, ele a usaria no livro que serviu de base para o roteiro do filme O carteiro e o Poeta. A cena diz muito a respeito do Chile. O país mais estreito do mundo, de 15 milhões de habitantes, tem dois prêmios Nobel de Literatura: Pablo Neruda (1971) e Gabriela Mistral (1945). Dois poetas. O Chile produziu também grandes prosistas. Aos 57 anos, Skármeta é um dos maiores representantes da literatura contemporânea do país, ao lado de Isabel Allende (que nasceu no Peru, mas foi criada no Chile) e do primeiramente ensaísta e agora d