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VEGETARIANISMO RADICAL

O cheiro de sangue é forte e pode ser sentido de longe. No mercado a céu aberto, o cliente escolhe o animal que lhe parece mais suculento. O golpe na virilha do cachorro é rápido, mas a morte não vem depressa. O sofrimento dura alguns minutos. Os animais que recebem o golpe na jugular têm mais sorte. Mas os abatedores de cães temem a mordida e preferem atacar o animal por trás. Essa cena se repete diariamente na China. "Que absurdo", diriam os ocidentais, para quem os cães são animais de estimação. O mesmo diria um indiano diante da forma como tratamos bois e vacas. Não há diferença entre matar um boi e um cachorro para comer. O raciocínio vale também para o esfolamento de galinhas, porcos e outros animais. Tortura, dor, sofrimento, desolação. Animais de várias espécies são tratados como mercadoria, apenas mais um bem de consumo. Morrem covardemente e seus cadáveres são vendidos aos pedaços. Crescem em ambientes artificiais, agressivos à sua natureza. Como pode um animal tão

Várias Formas de se Contar Uma Estória

Um homem passeia tranquilamente por um parque em Nova York quando de repente vê um cachorro raivoso a ponto de atacar uma aterrorizada menininha de 7 anos. Os curiosos olham de longe, mas mortos de medo não fazem nada. O homem não titubeia e se lança sobre o cachorro, toma-lhe a garganta e o mata. Um policial que viu o ocorrido se aproxima, maravilhado, dizendo-lhe: - O senhor é um herói! Amanhã todos poderão ler na primeira página dos jornais: "Um valente novaiorquino salva a vida de uma menininha." O homem responde: - Obrigado, mas eu não sou de Nova York. - Bom - diz o policial - Então dirão: "Um valente americano salva a vida de uma menininha." - Mas é que eu não sou americano - insiste o homem. - Bom, isso é o de menos... E de onde você é? - Sou árabe - responde o valente. No dia seguinte os jornais publicam: "Terrorista árabe massacra de maneira selvagem um cachorr

Julho

Sétimo mês do ano no calendário moderno; tem 31 dias. Era o quinto mês do ano no calendário romano e, por isso, era chamado de Quintilis. Recebeu o nome de julho em homenagem a Júlio César. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

O Monge Cientista - Final

Antoine Lutz, cientista associado ao Centro Waisman, da Universidade de Wisconsin, discorda. 'Houve um mal-entendido. O Dalai Lama é um humanista e tinha uma mensagem sobre a importância da pesquisa científica', diz Lutz, que já participou de dois encontros do Instituto Mind and Life. E a mensagem que o Dalai Lama passou, em sua controversa palestra, foi de novo a necessidade de aproximação entre as disciplinas. 'Embora a tradição contemplativa budista e a ciência moderna tenham evoluído a partir de raízes históricas, intelectuais e culturais diferentes, acredito que compartilhem aspectos significativos, especialmente na perspectiva filosófica e na metodologia', declarou. Cientistas próximos ao Dalai Lama não estão livres de críticas de colegas. Um estudo de Antoine Lutz, em parceria com o psiquiatra Richard Davidson, foi alvo de controvérsias. Os pesquisadores investigaram a mente de oito monges budistas enquanto eles meditavam sobre compaixão. Os resultados foram comp

O monge cientista - Parte 1

O líder espiritual e político dos tibetanos é um defensor e admirador da ciência, como método complementar ao budismo na busca pela verdade Se não fosse um religioso, o 14º Dalai Lama poderia ter se tornado um pesquisador. Desde criança, o monge gostava de mirar as estrelas com seu telescópio. Sem estudo científico prévio, deduziu, ao observar as sombras na superfície da Lua, que o corpo celeste não emitia luminosidade, ao contrário do que ensinavam alguns textos budistas. Foi só o começo de sua relação com a ciência, que se consolidou em outubro de 1987. Nessa data, passou uma semana reunido com cinco cientistas ocidentais na Índia. A proximidade entre o budismo e as ciências cognitivas, pauta das discussões, deu origem ao Instituto Mind and Life (Mente e Vida), sediado nos EUA. A associação, dedicada a investigar a mente por meio das tradições científicas e budistas, promove encontros anuais entre o religioso e homens da ciência. 'Em vista de alguns elementos dos ensinamentos de