No começo do século 19. São Paulo tinha pouco mais de 20 mil habitantes. Ouro Preto, Parati ou Olínda eram maiores que ela. Caipira. De lá para cá, proliferou como cogumelo. Os casarões cresceram no chão batido, os viadutos atropelaram os casarões, os edifícios esconderam os viadutos. Tudo sem lógica, sem plano. A cidade cresceu como quis, por vontade própria, viva, burra... São Paulo é assustadora, é incompreensível. E encantadora. São Paulo é o inferno. E é o melhor lugar do mundo. São Paulo é surreal, como notou logo que chegou, há dois anos, o artista português Pedro de Kastro, um ex-surfista de trem de Lisboa, que viajou o mundo e se apaixonou pela metrópole.
Em seus primórdios, a literatura canadense, em inglês e em francês, buscou narrar a luta dos colonizadores em uma região inóspita. Ao longo do século XX, a industrialização do país e a evolução da sociedade canadense levaram ao aparecimento de uma literatura mais ligada às grandes correntes internacionais. Literatura em língua inglesa. As primeiras obras literárias produzidas no Canadá foram os relatos de exploradores, viajantes e oficiais britânicos, que registravam em cartas, diários e documentos suas impressões sobre as terras da região da Nova Escócia. Frances Brooke, esposa de um capelão, escreveu o primeiro romance em inglês cuja ação transcorre no Canadá, History of Emily Montague (1769). As difíceis condições de vida e a decepção dos colonizadores com um ambiente inóspito, frio e selvagem foram descritas por Susanna Strickland Moodie em Roughing It in the Bush (1852; Dura vida no mato). John Richardson combinou história e romance de aventura em Wacousta (1832), inspirada na re
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