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Microsoft corporation - Final

DESENVOLVIMENTOS RECENTES

Em meados dos anos 90, a Microsoft começou a aumentar sua participação em indústrias de mídia, entretenimento e comunicações, criando a Microsoft Network, em 1995, e a MSNBC, em 1996. Ainda em 1996, a Microsoft lançou o Windows CE, um sistema operacional para computadores portáteis de bolso. Em 1997, a Microsoft pagou 425 milhões de dólares para adquirir a WebTV Networks, fabricante de dispositivos de baixo custo para conectar televisões à Internet. Nesse mesmo ano, a Microsoft investiu 1 bilhão de dólares na Comcast Corporation, uma operadora norte-americana de televisão a cabo, em uma tentativa de expandir a disponibilidade de conexões de alta velocidade com a Internet.

No fim de 1997, o Departamento de Justiça acusou a Microsoft de violar o acordo de 1994, ao exigir que os fabricantes de computadores que tivessem instalado o Windows 95 também incluíssem o Internet Explorer, o software da Microsoft para navegar na Internet. O governo afirmou que a Microsoft estava tirando proveito ilegal de seu poder no mercado de sistemas operacionais para computadores para obter o controle do mercado de navegadores da Internet. Em resposta, a Microsoft alegou que deveria ter o direito de aumentar a funcionalidade do Windows integrando recursos relacionados com a Internet ao sistema operacional. Ainda no fim de 1997, a empresa de informática Sun Microsystems processou a Microsoft, alegando que esta havia aberto uma brecha no contrato para uso da linguagem de programação universal Java da Sun ao apresentar aperfeiçoamentos somente do Windows. Em novembro de 1998, um tribunal do distrito federal retomou uma decisão contra a Microsoft que havia sido arquivada pela Sun naquele ano. A decisão forçava a Microsoft a revisar o software para que atingisse padrões de compatibilidade com a linguagem Java da Sun. A Microsoft apelou da sentença.

A Microsoft chegou a um acordo temporário com o Departamento de Justiça, em relação ao caso antitruste no começo de 1998, ao permitir que fabricantes de computadores portáteis oferecessem uma versão do Windows 95 que não incluía o acesso ao Internet Explorer. Entretanto, em maio de 1998, o Departamento de Justiça e 20 estados moveram amplos processos por antitruste que acusavam a Microsoft de conduta anticompetitiva. Os processos tentavam forçar a Microsoft a oferecer o Windows sem o Internet Explorer ou a incluir no produto o Navigator, um navegador concorrente fabricado pela Netscape Communications Corporation. Os processos também ameaçavam alguns contratos e estratégias de preços da empresa.

Em junho de 1998, a Microsoft lançou o Windows 98, que dava destaque a recursos integrados com a Internet. No mês seguinte, Gates nomeou Steve Balarem, vice-presidente executivo da Microsoft para ocupar o cargo de presidente e assumir a supervisão da maioria das operações comerciais da empresa.

O processo federal por antitruste movido contra a Microsoft começou em outubro de 1998. Executivos da Netscape, da Sun e de várias outras empresas de hardware e software para computadores testemunharam a respeito de seus acordos comerciais com a Microsoft. Em novembro de 1999, o juiz do tribunal do distrito federal que presidia a audiência do caso antitruste publicou sua sentença, em que declarava que a Microsoft possuía um monopólio no mercado de sistemas operacionais. Em abril de 2000, o juiz decidiu que a empresa havia violado a lei antitruste ao se envolver com táticas que desencorajavam a concorrência. A Microsoft decidiu apelar da decisão do juiz.

Em 1999, a Microsoft pagou 5 bilhões de dólares à empresa de telecomunicações AT&T Corp. para que usasse o sistema operacional Windows CE em dispositivos criados para fornecer serviços de televisão a cabo integrada, telefonia e Internet de alta velocidade aos consumidores. Ainda em 1999, a empresa lançou o Windows 2000, a última versão do sistema operacional Windows NT. Em janeiro de 2000, Gates transferiu o título de superintendente para Ballmer, mudança esta que permitiu que Gates se dedicasse ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.

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